segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Cascando de rir no hospital

Foto meramente ilustrativa, só para não ir direto ao texto. E crianças têm relação pelo menos.

Hoje notei algo que é muito bom.
Como conversas bobas rendem altas risadas.
Estava com meu irmão e minha cunhada conversando na sala de espera do pronto de socorro (por uma dor estranha no braço do meu irmão, depois descobrimos que era por ficar muito tempo no computador, mas isso é outra história), e já não lembro por que chegamos ao tema de nomes de filhos. Nenhuma de nós está ou quer ficar grávida no momento.
Com todo o meu bom gosto decidi dar algumas opções. Para então descobrir que não tenho um gosto tão bom assim, pelo menos pelos olhos deles. Para mim continua perfeito!
Eles já tinham um nome de menino decidido: Enrico. Mas o de menina ainda era uma dúvida, apesar da minha cunhada gostar muito de Fernanda.
Mas dei diversas ideias: Clarice, Lígia, Alice, Melissa, Ana, Eugênia, Elisa... E a cada nome escutei a mesma coisa.
"Nossa que nome de velha!", eu não acho, mas cada, é cada um.
Então eles chegaram a brilhante conclusão de que eu só tenho gosto de velha. Meu gosto musical, minhas roupas, os filmes que assisto, livros... Tudo.
Conclusão da história, cascamos de rir no meio do hospital, sem vergonha do volume. De besteira mesmo, porque nem foi tão engraçado. Mas para nós naquele momento foi hilário.
São esses pequenos momentos que agradecemos por ter certas pessoas do nosso lado. Rir dessas besteiras fez meu dia.

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Ansiedade.

Minha angustia me sufoca.
Ela me coloca realidades que não existem.
Medos que não machucam.
E mesmo assim, me dá vontade de sumir.
Minha ansiedade não me deixa viver.
Me aprisiona em um ciclo dentro da minha cabeça.
Me faz delirar sobre coisas impossíveis.
Mas são possíveis.
E naquele momento parece tão tangível.
Tão tangível.
Tão tangível que me desespero.
Meu batimento acelera.
Meus olhos não param.
E minha respiração fica ofegante.
Mesmo que eu não tenha saído do lugar.
Coisas ruins estão prestes a acontecer.
Mesmo que não estejam.

Meus medos.

Eu tenho medo de tantas coisas.
Coisas que eu ainda nem sei o nome.
E outras que eu sei até demais.
Elas ficam rondando minha cabeça.
De novo e de novo e de novo e de novo.
Nunca para e quando eu me dou conta.
Eu estou chorando de novo.
Apesar de eu não gostar.
Me ajuda a colocar pra fora o peso que parece ocupar meu coração.
Mas as pessoas sempre vem perguntar o que foi.
Eu não quero falar.
Elas nem se importam.
Só querem saciar a sua inquietante curiosidade.
Meu sofrimento é só meu.
Só eu entendo.
Só eu o tenho.
E mesmo assim, preciso colocar pra fora.
Por tantas razões.
E pelos mesmos medos que eu ainda não sei o nome.