Vejo uma borboleta azul adentrar o quarto trazendo paz e tristeza ao mesmo tempo. Sobrevoa minha cabeça calmamente como uma velha amiga, reconfortando minha jovem alma. Levanto da cama em direção ao banheiro e ela me segue fazendo-me companhia. Escovo os dentes vendo-a me rodear.
Ela pousa no espelho e suas desenhadas e caprichosas asas param de bater por um instante, e então, me perco num mar de pensamentos viajando no tempo para uma época mais calma, sem discórdia, onde minha ignorância era confundida com inocência e meu dever era para com a imaginação que um dia me fez criar uma borboleta azul.
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